As tecnologias são a área onde existem mais saídas profissionais, quer em Portugal quer no estrangeiro, mas a tendência não se reflete ao nível da aposta no ensino secundário, onde não são consideradas prioritárias pelo Governo.
A acusação é da ANPRI, Associação Nacional de Professores de Informática, que se diz "extremamente preocupada" pelo facto de os cursos relacionados com as TIC voltarem a não ser considerados como áreas prioritárias, impossibilitando a escolha desta via de ensino, sobretudo nos cursos profissionais.
Sendo um tipo de ensino virado para o mercado de trabalho, não faz qualquer sentido privar os alunos de uma área que estará cada vez mais presente nas nossas vidas, referem os professores de informática num comunicado. "Tal compromete o seu futuro e ao mesmo tempo o do país", consideram. "Esta impossibilidade tem influência, certamente marcante, quer no percurso escolar de possível insucesso, quer na escolha de uma futura profissão".
Na nota enviada à imprensa ressalvam-se ainda as altas taxas de empregabilidade na área das TIC e o facto de o número de licenciados em informática não acompanhar a procura. "Milhares de vagas no sector da informática estão por preencher, por falta de candidatos qualificados".
A ANPRI considera que o desinvestimento do Governo no ensino das TIC faz com que a maioria dos alunos termine o ensino secundário "sem nunca terem aprendido conceitos básicos de programação ou de redes de computadores, sendo praticamente analfabetos funcionais ao nível das tecnologias".
Fonte: http://tek.sapo.pt/noticias/negocios/desinvestimento_no_ensino_de_tic_pode_comprom_1320524.html
A ANPRI considera que o desinvestimento do Governo no ensino das TIC faz com que a maioria dos alunos termine o ensino secundário "sem nunca terem aprendido conceitos básicos de programação ou de redes de computadores, sendo praticamente analfabetos funcionais ao nível das tecnologias".
Fonte: http://tek.sapo.pt/noticias/negocios/desinvestimento_no_ensino_de_tic_pode_comprom_1320524.html